Reduzindo Reinternações: Estratégias e Benefícios

12/9/2024

O que pode causar a reinternação?

Os motivos podem ser muitos, mas é importante compreender que o tratamento após a alta hospitalar deve ser feita de forma correta, por este motivo que em muitos casos, o Hospital de Transição é a melhor opção para os pacientes que passaram por algum procedimento cirúrgico mais extenso, ou que pode vir a ter comprometido os seus movimentos, de forma que se não for feita uma boa reabilitação para garantir o conforto, bem como a segurança do paciente, em alguns casos pode ocorrer episódios de queda, por exemplo, o que dificulta a recuperação completa do tratamento e torna mais custoso o retorno para o ambiente hospitalar.

Devemos ter em mente que pessoas mais velhas já possuem alguma resistência ao encaminhamento hospitalar, diante da falta de um trabalho comprometido com a reabilitação, esse receio pode ainda se tornar mais agudo, visto que a reinternação pode ser ainda mais custosa e gerar maior resistência por parte dos pacientes mais velhos. Além disso, a reinternação pode expor o paciente a infecções hospitalares sem necessidade, sendo um risco maior de colocar o paciente em uma situação de fragilidade no lugar de recuperação.

Por este motivo nós exploraremos a seguir um pouco sobre as diferentes estratégias que podem auxiliar o seu familiar a evitar este tipo de situação, além de explorar um pouco de todos os benefícios para adotar este tipo de prática.

Quais são os benefícios de evitar a reinternação?

Os benefícios são inúmeros, mas vamos aqui listar os mais importantes, para garantir a conscientização das famílias sobre a importância de realizar um acompanhamento médico especializado, focado na melhor adaptação do paciente ao retorno para a sua casa.

Continuidade e eficácia do tratamento: Evitar a reinternação é a garantia de que a transição foi adequada após a alta hospitalar. Isso reflete um tratamento de qualidade e melhora o desfecho clínico do paciente.

Prevenção de complicações: Evitar a reinternação também está relacionado à prevenção de complicações, como infecções, falhas no uso de medicamentos e descompensações de condições crônicas. Isso se traduz em uma vida mais saudável e controlada para o paciente.

Redução do estresse emocional: Uma nova hospitalização, principalmente após um período recente de internação, pode ser estressante e emocionalmente desgastante para os pacientes e suas famílias. Evitar a reinternação contribui para o bem-estar emocional do paciente.

Confiança no sistema de saúde: A percepção de que os cuidados recebidos foram completos e eficazes gera uma confiança maior no serviço de saúde e nos profissionais que acompanham o paciente, o que aumenta a satisfação geral com o tratamento, e melhora o bem-estar.

Menor gasto com internações: A internação hospitalar é uma das intervenções mais caras no sistema de saúde, inclusive para o paciente e seu familiares, tanto em quesito econômico quanto emocional. Evitar a reinternação diminui significativamente os custos e o desgaste emocional que ele causa.

Controle de doenças crônicas: Quando reinternações são evitadas, significa que as doenças crônicas estão sendo bem gerenciadas, com menos descompensações e crises. Pacientes com condições como insuficiência cardíaca, DPOC, diabetes e hipertensão têm maior chance de manter uma boa qualidade de vida.

Redução de mortalidade: A reinternação está frequentemente associada a um risco maior de mortalidade, especialmente em pacientes idosos e com múltiplas comorbidades. Evitar novas internações reduz esse risco, promovendo melhor expectativa de vida.

Menos exposição a ambientes hospitalares: Quanto mais tempo o paciente permanece em um hospital, maior é o risco de contrair infecções hospitalares, como infecções associadas a cateteres, cirurgias ou ventiladores. Evitar a reinternação reduz a exposição a esses riscos e as complicações que podem surgir de infecções adquiridas no ambiente hospitalar.

Suporte no autocuidado: Programas que evitam reinternações, como acompanhamento pós-alta e telemonitoramento, muitas vezes incluem suporte adicional para o paciente aderir ao tratamento, como lembretes de medicamentos e monitoramento de sinais vitais. Isso promove uma maior adesão às terapias e hábitos saudáveis.

Quais são as estratégias para evitar a reinternação?

Algumas estratégias que serão dadas não são direcionadas para os familiares, mas para compreender os aspectos importantes ao escolher um serviço hospitalar de ponta, com uma estrutura capaz de oferecer o melhor atendimento, com sensibilidade e humanidade que o seu familiar merece.

Plano de alta claro e estruturado: Fornecer ao paciente um plano de alta detalhado, com informações sobre medicações, cuidados domiciliares e sinais de alerta para possíveis complicações. Esse plano deve ser discutido de forma compreensível, garantindo que o paciente ou seus cuidadores entendam as orientações.

Comunicação entre profissionais de saúde: Garantir que a transição entre o hospital e os cuidados primários seja bem coordenada. Médicos da atenção primária devem estar informados sobre a hospitalização e o tratamento, para continuar o cuidado de forma adequada.

Foco nos primeiros 30 dias após a alta: A maioria das reinternações ocorre dentro de 30 dias após a alta. Por isso, é fundamental que haja um acompanhamento próximo durante esse período crítico para garantir que a adaptação foi completada com sucesso.

Educação em saúde: Pacientes e cuidadores devem receber orientações adequadas sobre como gerenciar sua condição de saúde, incluindo como tomar os medicamentos corretamente, mudanças necessárias no estilo de vida (como dieta e atividade física) e como monitorar sintomas.

Capacitação para o autocuidado: Em especial para pacientes com doenças crônicas, é fundamental ensinar habilidades para o autocuidado. Isso pode incluir monitoramento de glicose no sangue para diabéticos, controle da pressão arterial para hipertensos ou uso adequado de dispositivos respiratórios para pacientes com DPOC.

Ferramentas de lembrete: Utilizar ferramentas como lembretes de medicamentos via telefone ou aplicativos pode ajudar a melhorar a adesão ao tratamento e evitar complicações que levem à reinternação, principalmente pela falta de constância necessária para a continuidade do tratamento medicamentoso.

Telemonitoramento: O uso de tecnologias de monitoramento remoto permite que os profissionais de saúde acompanhem sinais vitais e sintomas de pacientes em tempo real, identificando precocemente possíveis complicações. Isso é particularmente útil para condições crônicas, como insuficiência cardíaca e hipertensão.

Visitas domiciliares: Programas domiciliares realizados pelos assistentes sociais podem ajudar a monitorar o estado de saúde do paciente, garantindo a adesão ao tratamento e a correta aplicação das orientações de alta.

Gerenciamento de casos complexos: Pacientes com múltiplas comorbidades ou condições crônicas complexas devem ser acompanhados por equipes multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos, para garantir uma abordagem integrada e preventiva.

Planos de cuidados personalizados: Desenvolver planos de cuidados adaptados à realidade de cada paciente, levando em conta suas necessidades individuais, fatores sociais e econômicos, é fundamental para evitar exacerbações e descompensações que resultem em reinternação.

Envolvimento da família: Incluir a família e os cuidadores no processo de educação e acompanhamento do paciente. Eles desempenham um papel crucial no suporte ao paciente para garantir a adesão ao tratamento e monitorar possíveis complicações.

Programas de apoio psicológico: Para pacientes que enfrentam desafios emocionais ou psicológicos após a alta, como depressão ou ansiedade, oferecer suporte mental pode ser crucial para evitar complicações que levem à reinternação.

Cuidados com feridas e cicatrização: Prover suporte contínuo para o manejo de feridas cirúrgicas ou outras complicações pós-operatórias, como curativos e monitoramento de infecções.

Quando falamos de evitar reinternação, em muitos casos o caso principal é a garantia de um espaço especializado para oferecer o tratamento de reabilitação posterior ao da alta hospitalar. Nesse sentido o Revitare é o local especializado que pode garantir que o seu familiar se sentirá que está em boas mãos, com profissionais capacitados em constante formação e com uma estrutura cuidadosamente pensada para oferecer todo o cuidado de um hospital com a cara de uma casa.

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